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SIGEP

Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil - 072

Morro do Pai Inácio, Bahia

Data: 09/10/1999

Augusto J. Pedreira
augusto.pedreira@terra.com.br  

Luiz F. Costa Bomfim
cprmsa@bahianet.com.br

CPRM- Serviço Geológico do Brasil
Av. Ulysses Guimarães, 2862
41.213-000 Salvador, Bahia, Brasil

© Pedreira,A.J.; Bomfim,L.F.C. 1999. Morro do Pai Inácio. In: Schobbenhaus,C.; Campos,D.A.; Queiroz,E.T.; Winge,M.; Berbert-Born,M. (Edit.) Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil. Publicado na Internet em 09/10/1999 no endereço http://www.unb.br/ig/sigep/sitio072/sitio072.htm [Atualmente https://sigep.eco.br/sitio072/sitio072.htm ]

Versão Final Impressa:
© Pedreira,A.J.; Bomfim,L.F.C. 2002. Morro do Pai Inácio, BA - Marco morfológico da Chapada Diamantina. In: Schobbenhaus,C.; Campos,D.A. ; Queiroz,E.T.; Winge,M.; Berbert-Born,M.L.C. (Edits.) Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil. 1. ed. Brasilia: DNPM/CPRM - Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos (SIGEP), 2002, v.01: 307-312.

[VER CAPÍTULO IMPRESSO]

(A referência bibliográfica de autoria acima é requerida para qualquer uso deste artigo em qualquer mídia, sendo proibido o uso para qualquer finalidade comercial)  

RESUMO

O Morro do Pai Inácio, juntamente com os morros do Camelo e o Morrão, consistem em testemunhos erosionais situados nos flancos do Anticlinal do Pai Inácio, na região central do Estado da Bahia. Neste dobramento, de eixo norte-sul, está exposto o contato entre os grupos Paraguaçu e Chapada Diamantina: O primeiro consiste em arenitos finos, siltitos e argilitos, e o segundo, representado pela Formação Tombador é formado por arenitos e conglomerados, ocasionalmente diamantíferos. O contato entre os dois materializa um limite entre dois tratos de sistemas deposicionais: um inferior de ambiente transicional e um superior, de ambiente continental.

A paisagem representada pelos morros, a estrutura geológica e as espécies vegetais que medram na região, constituem um sistema único para estudos multidisciplinares. A região está situada dentro dos limites do Parque Nacional da Chapada Diamantina e da Área de Proteção Ambiental Marimbus-Iraquara sendo classificada como "área de proteção rigorosa."

INTRODUÇÃO

O Morro do Pai Inácio (foto 1), considerado por muitos como o marco referencial da Chapada Diamantina, constitui um testemunho erosivo com 1.120 metros de altitude e uma altura de 140 metros , preservado ao longo no flanco ocidental do Anticlinal do Pai Inácio. Ele está situado no município de Palmeiras que faz parte da Chapada Diamantina Central, região que abrange total ou parcialmente os municípios de Lençóis, Andaraí, Mucugê, Seabra, Itaeté, Ibicoara e Iraquara.

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Foto 1 – Escarpa oriental do Morro do Pai Inácio, vista da rodovia BR-242. Foto por Fileno P. dos Santos.

A Chapada Diamantina é o prolongamento, no Estado da Bahia, do Sistema Orográfico do Espinhaço. Com altitudes médias em torno de 1.000 metros, e picos de 1.700 metros, esta chapada eleva-se como uma muralha que separa o vale do rio São Francisco, situado a oeste, e os terrenos que a leste se estendem até o litoral. O clima da região é tropical semi-úmido, com as precipitações pluviométricas máximas ocorrendo entre os meses de novembro e fevereiro (750 a 1300mm), e as mínimas entre maio e setembro. A temperatura da área é amena com uma média anual em torno de 20° C. A vegetação observada no cume do Morro do Pai Inácio, reúne bromélias, orquídeas, velózias, cactos, líquens e musgos. Algumas destas espécies , como certas bromélias, colonizam diretamente a superfície lisa das rochas.

Geologicamente, a área está situada no domínio dos metassedimentos terrígenos da Sinéclise da Chapada Diamantina, e é caracterizada por dobramentos suaves com eixos grosseiramente orientados norte-sul. As litologias predominantes são arenitos finos, siltitos e argilitos do Grupo Paraguaçu, encimados por arenitos, conglomerados arenitos e pelitos do Grupo Chapada Diamantina, representado no Morro do Pai Inácio, pela Formação Tombador. Os conglomerados desta formação são considerados como depositários secundários das mineralizações diamantíferas da região. A extração de diamantes na área, atividade que sobrevive até os dias atuais, foi iniciada em fins do século XVIII, atingindo seu auge em meados do século XIX, quando a vila de Santa Isabel do Paraguaçu, atual Mucugê, chegou a ter uma população superior a 25.000 pessoas.

Esta região de uma beleza natural ímpar, tem como destaques a morfologia de seus morros e montanhas, de seus vales íngremes e profundos, de suas cachoeiras, corredeiras e cursos d’água esculpidos em rochas metassedimentares dos grupos Paraguaçu e Chapada Diamantina, depositados há mais de um bilhão de anos.

Do topo do morro, vislumbra-se para sul uma visão majestosa do Anticlinal do Pai Inácio, com eixo orientado norte-sul, tendo a oeste a serra da Bacia e a leste a serra da Chapadinha. Cerca de 10 km a sul, desponta o imponente "castelo" de pedras do Morrão, enquanto 3 km a norte surge o Morro do Camelo ou Calumbi, cenário, há algum tempo atrás, da abertura de novela de importante canal de televisão.

Os argilitos siltitos e arenitos finos do Grupo Paraguaçu têm menos resistência ao escoamento da água das chuvas, do que os conglomerados e arenitos da Formação Tombador. Por outro lado, as primeiras rochas dobram-se mais facilmente do que as últimas; estas em geral se quebram. Assim, com a formação do anticlinal, a Formação Tombador se fraturou em diversos lugares, facilitando a penetração da água das chuvas que erodiu as rochas menos resistentes do Grupo Paraguaçu. Isto originou a paisagem atual, mostrada na figura 3 e nas fotos que acompanham o texto.

LOCALIZAÇÃO

O Morro do Pai Inácio está na parte central do Estado da Bahia, no cruzamento do meridiano 41° 28’30’’ com o paralelo de 12° 27’30’’ e dista cerca de 28 km da sede municipal de Lençóis. Ele baliza o limite setentrional do Parque Nacional da Chapada Diamantina, com 1520 Km2 de área, criado em 17 de setembro de 1985, pelo Decreto Federal n° . 91.655.

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Figura 1- Mapa de localização dos morros do Pai Inácio, Camelo e Morrão. O encarte mostra a situação da região no Brasil.

HISTÓRICO

A denominação Morro do Pai Inácio, está relacionada a uma lenda envolvendo um escravo homônimo que namorava escondido a filha de seu senhor, proprietário de grandes garimpos de diamante. Este, descobrindo o feito do escravo, colocou vários capangas a sua procura. Em fuga, Pai Inácio procurou guarida no topo do morro, e sem Ter escapatória, saltou empunhando o seu guarda-chuva. Conta-se que, após o salto, muitos conseguiram vê-lo correndo no vale próximo, para nunca mais ser encontrado.

A geologia do Morro do Pai Inácio, está ligada à da Chapada Diamantina, que vem sendo referenciada desde o século XIX. A descoberta de diamantes na região de Mucugê no ano de 1844 (Catharino, 1986) levou a Chapada Diamantina a ser estudada intensivamente.

O trabalho mais antigo é o relatório do Inspetor Geral dos Terrenos Diamantinos da Província da Bahia, Benedito Marques da Silva Acauã, apresentado ao Governo Imperial em 15 de abril de 1847 (Acauã, 1847). Neste trabalho é feita uma descrição da geomorfologia e dos recursos minerais da região. º ª Derby em 1905, discorreu sobre a geologia e geomorfologia das regiões de Santa Isabel do Paraguaçu (atual Mucugê), Chique-Chique (atual Igatu), Andaraí, Lençóis e Palmeiras (figura 1), sem entretanto denominar as unidades estratigráficas. Em 1906, o mesmo Derby denominou o pacote metassedimentar inferior da Chapada Diamantina de Grupo Paraguaçu e o superior de Grupo Lavras.

Em 1959, W. Kegel descreveu na seção Seabra-Lençóis-Amparo (localidade situada 40km oeste de Itaberaba; figura 1) e que inclui a área do Morro do Pai Inácio, toda a seqüência clástica aflorante neste trecho da Chapada Diamantina. Aí distinguiu as unidades Lavras Superior, Médio e Inferior; as duas primeiras são equivalentes respectivamente, aos grupos Lavras e Paraguaçu, no sentido original de Derby (1906). Cerca de 150km a nordeste do Morro do Pai Inácio, na serra do Tombador (Pedreira & Rocha 1999), J. C. Branner em 1910 descreveu as formações Tombador e Caboclo, sugerindo que os conglomerados diamantíferos que afloram acima deles nos arredores de Morro do Chapéu e em Ventura, fossem correlacionados ao Grupo Lavras de Derby (1906).

Em 1969, J. C. Mascarenhas adotou a estratigrafia proposta por Brito Neves (1967) que incluía acima da Formação Caboclo de Branner (1910), a Formação Morro do Chapéu, descrevendo acima desta a Formação Lençóis. Posteriormente Pedreira & Mascarenhas (1974) mostraram que a Formação Tombador que aflora na serra do Tombador é a mesma que aflora na serra do Sincorá, de modo que a correlação feita por Branner (1910) entre a formação diamantífera de Morro do Chapéu e Ventura e a das lavras diamantíferas estudadas por Derby (1905) não era válida, existindo entre as duas uma sequência pelítica (Caboclo de Branner ou Lençóis de Mascarenhas). Em 1990, a CPRM – Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais mapeou a parte centro oriental da Chapada Diamantina,utilizando no mapeamento uma abordagem metodológica que enfatizou os conceitos mais recentes de sistemas deposicionais. Na região do Pai Inácio a sequência deposicional inferior corresponde ao Grupo Paraguaçu e engloba litofacies arenosas e areno-argilosas, depositadas em ambiente continental/transicional. A seqüência superior (Formação Tombador), compreende litofacies fluviodeltáicas e eólicas, eminentemente arenosas. Assim, nesta região está exposto um limite entre dois tratos de sistemas deposicionais (Pedreira, 1994, figura 2).

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Legenda: 1 – Microconglomerado; 2 – Arenito; 3 – Argilito; 4 a 7 – Estratificações cruzadas: 4 – acanalada de grande porte; 5 – acanalada de médio a pequeno porte; 6 – tabular; 7 – espinha de peixe; 8 – Estratificação plano-paralela; 9 – Sigmóide; 10 – Fluidização.

Figura 2 – Perfil gráfico sedimentar da base ao topo do Morro do Pai Inácio (espessura, 150m). Modificado de Guimarães & Pedreira, 1990.

DESCRIÇÃO DO SÍTIO

Considerando que o Morro do Pai Inácio é um acidente pontual, serão descritos neste trabalho algumas outras localidades circunvizinhas que lhe são correlacionadas, geológica e geomorfologicamente.

Morro do Pai Inácio

Saindo de Lençóis em direção a Seabra pela BR-242, logo após a ponte sobre o rio Mucugezinho, descortina-se , à direita da estrada, em frente a uma pousada e posto de gasolina, a imponência do Morro do Pai Inácio (foto 1 ). Atualmente, o acesso ao morro foi facilitado em virtude de construção de uma estrada até próximo ao seu topo, que leva a uma torre da Telebahia (atual Telemar). A estrada é mantida em excelentes condições, permitindo a subida e manobras de ônibus. A partir da torre de telecomunicações a subida até o pico é efetuada a pé, através de trilha bem marcada, num tempo estimado de 20 minutos. Do topo do morro, vislumbra-se espetacular visão da serra do Sincorá (foto 2). Em sua base , serpenteia a rodovia BR-242 (Salvador-Brasília) e para sul tem-se excelente observação do Anticlinal do Pai Inácio erodido ao longo do seu eixo (vale do Cercado) e do Morrão. Para o norte avista-se o Morro do Camelo ou Calumbi.

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Foto 2 – Serra do Sincorá vista do topo do Morro do Pai Inácio. Foto por João Dalton de Souza.

Litologicamente, a metade inferior do morro é sustentada por sedimentos de frente deltáica do topo do Grupo Paraguaçu que incluem argilitos e siltitos intercalados a arenitos finos/médios com estratificações cruzadas tabulares de pequeno/médio porte e sigmóides. Sua metade superior é constituída por sedimentos fluvio-deltáicos e eólicos da Formação Tombador, que incluem dominantemente arenitos mal selecionados que podem ser feldspáticos e seixosos (fluvio-deltáicos) encimados por arenitos bem selecionados, bimodais, que também podem ser feldspáticos ( eólicos).

Funch (1997), a respeito da vegetação do morro, descreve: "Sentado no cume do morro, preste atenção à beleza variada das flores e plantas ao seu redor. Aproveitando-se de todas as rachaduras e depressões na pedra, orquídeas, velózias, bromélias, cactos, líquens, e musgos, formam um jardim sobre a superfície inóspita da rocha. Pode-se pensar nas condições climáticas no topo do morro como um tipo de deserto frio. Chove muito, mas como não existe solo, a água escoa rapidamente, ficando as plantas expostas ao vento seco e ao sol forte. Para se defender dessas condições adversas, as plantas se adaptam para reter e acumular umidade. As folhas são em geral pequenas, duras e grossas, e cobertas com pelos ou ceras, para diminuir a perda d’água. A área do Morro do Pai Inácio é pequena, com ecossistemas frágeis e facilmente sujeitos a degradação, necessitando por isso de alto grau de compreensão para sua conservação."

Anticlinal do Pai Inácio

O Anticlinal do Pai Inácio (foto 3) constitui uma extensa janela erosional com até 25 km de largura, que expõe no seu interior rochas sedimentares do Grupo Paraguaçu, sobre as quais estão os arenitos e conglomerados do Grupo Chapada Diamantina. É uma estrutura assimétrica cujo eixo tem caimento para sul , que na região entre o vale do Paty e Capão, inflete para sudeste, mergulhando e desaparecendo sob litologias do Grupo Chapada Diamantina.

foto3.jpg (67372 bytes)Foto 3 – Anticlinal do Pai Inacio. Foto visando sul.

A superfície axial da anticlinal mergulha fortemente para leste. Os mergulhos da aba oriental são mais suaves (valores entre 5° e 15° ); na aba ocidental estes valores alcançam 30° .

 

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Legenda : 1 – Grupo Una; 2 – Formação Caboclo; 3 – Formação Tombador; 4 – Grupo Paraguaçu.

Figura 3 – Localização dos morros do Pai Inácio e do Camelo em relação aos dobramentos da Chapada Diamantina. Modificado de Kegel, 1959.

Morrão

O Morrão é mais um belo testemunho da história geológica da região (foto 4). Sua geologia é similar à do Morro do Pai Inácio. Cravado no meio do Anticlinal do Pai Inácio, situa-se cerca de 10 km (em linha reta) a sul do Morro do Pai Inácio e tem uma altura, aproximada de 210 metros (1418 metros de altitude).

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Foto 4 – Morrão (ver localização na figura 1).

Morro do Camelo

Situado cerca de 2 km a norte do Morro do Pai Inácio, o Morro do Camelo tem uma altura aproximada de 170 metros e uma altitude de 1.090 metros. Sua geologia e vegetação , pouco diferem daquela descrita para o Morro do Pai Inácio. Observado do topo do Pai Inácio, algumas pessoas associam a feição do morro a uma mulher deitada olhando para o lado oposto de quem a está observando. De um outro ponto de vista, seguindo pela BR-242, no sentido da cidade de Seabra, a elevação toma um aspecto típico de um camelo, daí advindo seu nome (foto 5). Independente da posição do observador, o Morro do Camelo sempre impressiona por sua imponência e beleza.

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Foto 5 – Morro do Camelo (ver localização na figura 1).

MEDIDAS DE PROTEÇÃO

De acordo com Roy Funch (comunicação escrita; 1999), Diretor do Departamento de Meio Ambiente da cidade de Lençóis, o Morro do Pai Inácio fica na "área tampão" do Parque Nacional da Chapada Diamantina e, assim, recebe uma certa proteção legal por parte do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) em que se trata de intervenções que poderiam influir negativamente no próprio parque. O morro ainda fica dentro dos limites da Área de Proteção Ambiental-Marimbús/Iraquara (Decreto Estadual No 2.216 de 14 de junho de 1993) sendo classificado como "Zona de Proteção Rigorosa", a mais restritiva de todas.

Existe também, um tombamento do morro pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) que cria severas restrições sobre qualquer empreendimento na área.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Acauã, B. M. S.; 1987. Relatório dirigido ao governo imperial em 15 de abril de 1847, pelo inspector geral dos terrenos diamantinos na província da Bahia. Inst. Hist. Geogr. Ethnogr. Brasil Rev. Trim, t.9: 227-260.

Bomfim, L. F. C.; Pedreira, A . J.(Orgs) 1990. Lençóis; folha SD.24-V-A-V.Estado da Bahia. Texto explicativo. Brasília: DNPM, 130p. (Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil-PLGB).

Bomfim, L. F. C.; Krug, L.; Nolasco, M. C. 1996. Excursão E5: Roteiro Geoturístico da Chapada Diamantina.. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 39 Roteiro de Excursão. Salvador: SBG - Núcleo Bahia - Sergipe.

Branner, J. C. 1910 The Tombador Escarpment in the State of Bahia, Brazil. Am. Jour. Sci. 30 : 335-343.

Brito Neves, B. B. de, 1967. Geologia das Folhas de Upamirim e Morro do Chapéu.Recife, CONESP, 53p. (Relatório 17).

Catharino, J. M. 1986. Garimpo-Garimpeiro-Garimpagem. Rio de Janeiro, Philobiblion, Museu Eugênio Teixeira Leal. 270p.

Derby, O. A. 1906. The Serra do Espinhaço, Brazil. The Journal of Geology,14 : 314-401.

Funch, R. 1997. Um guia para o visitante a Chapada Diamantina: o Circuito do Diamante. Salvador: Secretaria da Cultura e Turismo, 209p.(Coleção Apoio, 15).

Guimarães, J. T.; Pedreira, A . J. ( Orgs ). 1990. Utinga; folha SD.24-V-A-II . Estado da Bahia. Texto Explicativo. Brasília: DNPM, 141 p. (Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil – PLGB).

Kegel, W. 1959. Estudos Geológicos na Zona Central da Bahia. Rio de Janeiro, DNPM-DGM, 40p. (DNPM-DGM Bol. 198).

Lima, C. C. U. de; Nolasco, M. C. 1997 Lençóis, Um Aporte entre a Geologia e o Homem. Feira de Santana: UEFS. 152 p.

Mascarenhas, J. F. 1969. Contribuição à Estratigrafia da Chapada Diamantina na Região entre Itaetê e Seabra- Bahia. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA 23. Resumo das Comunicações. Salvador, SBG, 1969. (Boletim Especial, n. 1). p. 59-60.

Pedreira, A . J. & Mascarenhas, J. F. 1974. A Seqüência Estratigráfica da Chapada Diamantina NE, Bahia, Brasil. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA 28. Anais. Porto Alegre, SBG, v.4.p.19-26.

Pedreira, A. J. 1994. O Supergrupo Espinhaço na Chapada Diamantina Centro - oriental, Bahia : Sedimentologia, Estratigrafia e Tectônica. São Paulo, USP – Instituto de Geociências. 126p. (Tese de doutoramento inédita).

Pedreira, A. J.; Rocha, A. J. D. 1999. Serra do Tombador; Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil. http://www.unb.br/ig/sigep/sitio031/sitio031.htm (30 Ago. 99)