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SIGEP

Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil - 065

Sítio Jaguariaíva, Estado do Paraná

Data:27/12/1999

Robson Tadeu Bolzon
bolzonrt@setuva.geologia.ufpr.br 
 UFPR - Departamento de Geologia - Centro Politécnico 
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Inês Azevedo
iaze@zaz.com.br

Mário Luis Assine
assine@ms.rc.unesp.br 
UNESP - Instituto de Geociências e Ciências Exatas - Geologia Sedimentar 
Caixa Postal 178,  Bela Vista -  13506-900 - Rio Claro - SP 

© Bolzon,R.T.; Azevedo,I.; Assine,M.L. 1999. Sítio Jaguariaíva, Estado do Paraná. In: Schobbenhaus,C.; Campos,D.A.; Queiroz,E.T.; Winge,M.; Berbert-Born,M. (Edit.) Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil. Publicado na Internet em 27/12/1999 no endereço http://www.unb.br/ig/sigep/sitio065/sitio065.htm [Atualmente https://sigep.eco.br/sitio065/sitio065.htm ]

Versão Final Impressa:
© Bolzon,R.T.; Azevedo,I.; Assine,M.L. 2002. Sítio Jaguariaíva, PR - Invertebrados devonianos de grande importância paleobiogeográfica. In: Schobbenhaus,C.; Campos,D.A. ; Queiroz,E.T.; Winge,M.; Berbert-Born,M.L.C. (Edits.) Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil. 1. ed. Brasilia: DNPM/CPRM - Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos (SIGEP), 2002. v. 01: 33-37. 

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(A referência bibliográfica de autoria acima é requerida para qualquer uso deste artigo em qualquer mídia, sendo proibido o uso para qualquer finalidade comercial)

RESUMO
O Membro Jaguariaíva da Formação Ponta Grossa é uma unidade do Devoniano (Praguiano/Emsiano) da América do Sul, de natureza litológica essencialmente pelítica. Seus folhelhos foram originados em ambiente marinho de plataforma, contendo intervalos ricos em matéria orgânica. O sítio Jaguariaíva está localizado no ramal ferroviário Jaguariaíva-Arapoti, dentro da área urbana da cidade de Jaguariaíva. É caracterizado pela grande diversidade de fósseis de invertebrados (Conulariida, Brachiopoda Articulata e Inarticulata, Mollusca Bivalvia e Gastropoda, Tentaculitoidea, Trilobita e Crinoidea), de microfósseis e de abundantes traços fósseis da icnofácies Zoophycus. Os invertebrados presentes são de grande importância paleobiogeográfica, principalmente por apresentar elementos da fauna malvinocáfrica
PALAVRAS-CHAVE: Jaguariaíva, Devoniano, Formação Ponta Grossa, Bacia do Paraná.

ABSTRACT
The Jaguariaíva Member of Ponta Grossa Formations a Devonian (Praguian/Emsian) unit of Southern America, with essentially shaly lithological nature. It´s shales were formed in marine shelf environment, with organic matter rich intervals. The Jaguariaíva Site is located in the railroad extension Jaguariaíva-Arapoti, inside the urban area of Jaguariaíva. It is characterized by it´s high diversity of invertebrate fossils (Conulariida, Brachiopoda Articulata and Inarticulata, Mollusca Bivalvia and Gastropoda, Tentaculitoidea, Trilobita and Crinoidea), microfossils and abundant ichnofossils of Zoophycus ichnofacies. The invertebrates found are of great paleobiogeographic importance principally because it holds representative elements of the Malvinokaffric fauna.
Keywords: Jaguariaíva, Devonian, Ponta Grossa Formation, Paraná Basin.

INTRODUÇÃO

    O Devoniano da Bacia do Paraná está representado pelo Grupo Paraná, que compreende as formações Furnas e Ponta Grossa. A Formação Ponta Grossa é constituída, da base para o topo, por três membros: Jaguariaíva, Tibagi e São Domingos (Lange & Petri, 1967). O Membro Jaguariaíva é um pacote homogêneo de folhelhos sílticos de coloração cinza média a escura, muito fossilíferos e freqüentemente bioturbados. Sua espessura varia de 50 a 100 metros nas faixas de afloramento, valores que se mantêm em subsuperfície na maioria dos poços (Assine, 1996).
   
A seção onde se encontra o Sítio Jaguariaíva foi levantada em detalhe por Petri (1948). Com cerca de 100 metros de espessura é uma seção bastante representativa do Membro Jaguariaíva, podendo ser considerada a seção-tipo da unidade. Diversos pesquisadores contribuíram para ampliar o conhecimento sobre a paleontologia e estratigrafia da seção (Daemon et al., 1967; Lange, 1967; Lange & Petri, 1967; Popp & Barcellos-Popp, 1986; Melo, 1985; Melo, 1988 e Ciguel, 1989).
   
O sítio é praticamente todo fossilífero, possuindo importância paleontológica pela ocorrência de grande diversidade de fósseis invertebrados devonianos característicos da fauna Malvinocáfrica, além de microfósseis, vegetais e abundantes traços fósseis.

LOCALIZAÇÃO

    O sítio está localizado no ramal ferroviário Jaguariaíva-Arapoti (antigo ramal Jaguariaíva-Jacarezinho), na zona urbana do Município de Jaguariaíva (latitude 24o14' S e longitude 49o42' W), Estado do Paraná (Figura 1).

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Figura 1 - Mapa de localização do Sítio Jaguariaíva (modificado do Estado do Paraná, 1996).
Figure 1 - Map of Jaguariaíva Site (modified from Estado do Paraná, 1996).

    Segundo Ciguel (1989), aflora no ramal ferroviário entre o quilômetro 0,5 e o quilômetro 6,2 e entre as altitudes de 844 e 961 metros. A figura 2 mostra um detalhe do afloramento.

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Figura 2 - Vista parcial do Sítio Jaguariaíva (Ramal Ferroviário Jaguariaíva-Arapoti, km 4,3).
Figure 2 - Partial view of Jaguariaíva Site (railroad extension Jaguariaíva-Arapoti, km 4,3).

HISTÓRICO

    Clarke (1913) estudou o material coletado na região de Jaguariaíva, não definindo porém o local preciso da coleta. Koslowski (1913) também descreveu fósseis procedentes de Jaguariaíva, sendo que alguns já tinham sido estudados anteriormente por Clarke (1913). Oliveira (1927) mencionou que, na região de Jaguariaíva, os folhelhos afloravam à noroeste da cidade, nos cortes da estrada de ferro para Jacarezinho. Carvalho e colaboradores (apud Paiva, 1941) apresentaram um perfil das camadas com a distribuição dos fósseis no ramal Jaguariaíva-Jacarezinho.
   
Petri (1948) apresentou um estudo sobre o Membro Jaguariaíva da Formação Ponta Grossa. Descreveu em detalhe o sítio, mostrando a distribuição dos fósseis encontrados em cada nível. Registrou os seguintes grupos: Conulariida, Brachiopoda, Ostracoda, Trilobita, Crinoidea, Bivalvia, Gastropoda e Tentaculitoidea. Evidenciou a predominância dos braquiópodes em relação aos demais grupos e a relativa abundância dos trilobitas e dos moluscos (bivalves).
   
Sommer (1954) estudou restos vegetais (Algae) encontrados no Km 5, na ferrovia Jaguariaíva-Jacarezinho. Esporos obtidos junto ao fóssil indicaram a presença de quatro espécies de Tasmanites sp. que, segundo Sommer (1954), não teriam ligação com o resto vegetal descrito. Daemon et al. (1967) estudaram amostras coletadas em quatro níveis e registraram a presença de esporos que indicaram uma idade correspondente ao topo do Eodevoniano (Emsiano). Melo (1985) analisou a paleobiogeografia da fauna de invertebrados da região de Jaguariaíva e sua relação com o Reino Malvinocáfrico.
   
Os fósseis de invertebrados que ocorrem na região de Jaguariaíva foram estudados por diversos autores, citando-se, entre outros: Molusca Bivalvia: Morsch (1986) e Kotzian (1995); Molusca Gastropoda: Kotzian & Marchioro (1997) e Marchioro et al. (1998); Tentaculitoidea: Ciguel (1989); Brachiopoda Inarticulata: Bosetti (1989); Trilobita: Barcellos-Popp (1985); Ostracoda: Pinto & Purper (1986) e Azevedo (1996); Crinoidea: Bolzon & Bogo (1996); Bolzon & Scheffler (1997); Icnofósseis: Fernandes (1996) e outros Microfósseis: Cruz & Soares (1996) e Grahn (1997).

DESCRIÇÃO DO SÍTIO

    Alguns autores apresentaram uma descrição detalhada do Sítio Jaguariaíva (Petri, 1948; Popp & Barcellos-Popp, 1986; Ciguel, 1989). O Membro Jaguariaíva repousa em contato concordante gradacional sobre a Formação Furnas e é recoberto em discordância por arenitos do Grupo Itararé. Petri (1948) levantou o perfil estratigráfico vertical, totalizando 96,8 metros de espessura, que é considerada a seção-tipo do Membro Jaguariaíva.
   
Segundo Lange & Petri (1967), na seção predominam folhelhos, freqüentemente sílticos micáceos (Figura 3). No topo ocorrem 20 metros de folhelho argiloso preto. Concreções sideríticas e calcárias são comuns principalmente na parte média e superior da secção.

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Figura 3 - Vista parcial do sítio, mostrando os folhelhos sílticos de coloração cinza.
Figure 3 -Partial view of site, showing the gray shale and siltstone.

    A origem marinha do Membro Jaguariaíva é inferida pelo conteúdo fóssil. A unidade foi depositada em ambiente marinho nerítico de plataforma (Lange & Petri, 1967). Segundo Popp & Barcellos-Popp (1986), a granodecrescência dos sedimentos e a mudança de fauna nos diferentes intervalos do afloramento indicam uma fase transgressiva em um ambiente marinho raso. Conforme Ciguel (1989), na seção são evidenciadas mudanças graduais no ambiente com possível variação da linha de costa. O ambiente deposicional estaria situado na região litoral a sublitoral interna, com influência da ação de ondas esporádicas de comprimento métrico. A base da seção representaria um ambiente que corresponde aos limites entre as marés alta e baixa.
   
Cruz e Soares (1996) encontraram a seguinte associação de microfósseis: cutículas de vegetais, esporomorfos, Chitinozoa, Acritarca, Tasmanacea e escolecodontes. Segundo os autores, a palinofácies sugerida pelos taxa indica uma deposição próxima a linha de costa.
   
O clima durante a deposição dos sedimentos da Formação Ponta Grossa, tem sido considerado frio desde o trabalho de Clarke (1913). Diniz (1985) estudou amostras de sondagens e, com base na inexistência de indicadores de clima quente, sugeriu a presença de águas frias sem influência glacial. Ciguel (1989), com base nos Tentaculitoidea e pela ausência de representantes de famílias tropicais de invertebrados devonianos, sugeriu também a existência de águas frias.
   
Lange (1967), com base em Chitinozoa e Daemon et al. (1967) com esporos, atribuíram para o intervalo a idade Eodevoniano, provavelmente Emsiano (Intervalo D2a). Ciguel (1989), com base nos Tentaculitoidea, sugeriu idade entre o Emsiano (Zlichoviano) e Eifeliano, possivelmente Zlichoviano e não unicamente Emsiano. Cruz & Soares (1996) com base dos microfósseis sugeriram idade eodevoniana. Grahn (1997) considerou a maior parte das camadas de Jaguariaíva com sendo do Praguiano. Comentou que na seção, a transição Praguiano-Emsiano é marcada por um pico transgressivo. Para o autor, a fauna dos Chitinozoa praguianos é dominada por Ramochitina magnifica Lange, 1967 e Hoegisphaera sp. aff. glabra. O Intervalo D2a (Lange, 1967 e Daemon et al., 1967) foi considerado de idade praguiana por Dino (1999) e Grahn (1999).
   
Ciguel (1989) constatou que os fósseis ocorrem principalmente nos folhelhos enquanto que os siltitos estão comumente bioturbados. Os fósseis de invertebrados ocorrem geralmente como moldes ou impressões. Os restos vegetais e algumas conchas e demais tecidos esqueletais orgânicos ocorrem carbonificados. Também foi registrada a ocorrência de restos de conchas em Tentaculitoidea (Ciguel et al., 1987) e de Ostracoda (Azevedo, 1996). Em alguns artículos de Crinoidea ocorreu a substituição por óxidos (Bolzon & Bogo, 1996).
   
As associações de invertebrados apresentam indivíduos com diferentes classes de integridade, dependendo especialmente da energia do meio e da taxa de sedimentação. Ocorrem fósseis autóctones e em posição de vida, discordantes em relação ao plano de acamamento. Os grupos que ocorrem em posição de vida são principalmente os Conulariidae, Lingulida (Lange & Petri, 1967) e Bivalvia (Kotzian, 1995). Kotzian (1995) observou que a maioria dos exemplares de Bivalvia são encontrados com valvas articuladas (abertas ou fechadas) e alguns com valvas dispostas paralelas ao acamamento. Os exemplares de Trilobita ocorrem inteiros, enrolados e com diferentes graus de integridade. Os Brachiopoda Acrotredida são encontrados inteiros ou fragmentados.
   
Entre os icnofósseis, Ciguel (1989) citou a presença dos icnogêneros Planolites sp., Paleophycus sp., Bergaueria sp. e Zoophycus sp. Fernandes (1996) também registrou a ocorrência de Zoophycus ichnosp. Indet.

MEDIDAS DE PROTEÇÃO

    O Sítio Jaguariaíva está localizado no ramal da estrada de ferro Jaguariaíva-Arapoti. Como medida de proteção, deveria haver a delimitação de uma área ao redor da seção, o que coincide com a área de domínio da ferrovia. Caso venha a ocorrer a privatização da ferrovia, é importante o tombamento dos pontos de maior interesse paleontológico.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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