SIGEP
- COMISSÃO BRASILEIRA DE SÍTIOS GEOLÓGICOS E PALEOBIOLÓGICOS |
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1. NOME do
SÍTIO: Pavimento estriado Guaraú, SP |
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2. PROPONENTE Marque a alternativa correta
abaixo: Data da proposta: 15/08/2008 |
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4. CASO
tenha estudado o sítio e ESTEJA SE CANDIDATANDO A DESCREVÊ-LO com
artigo científico, informe: Setembrino Petri (USP, spetri@usp.br ) Raphael Hypólito (USP, raphael.hypolito@br2001.com.br ) Sibele Ezaki (IG/SMA, sibezaki@igeologico.sp.gov.br ) Paulo Alves de Souza (UFRGS; paulo.alves.souza@ufrgs.br ) Caetano Juliani (USP, cjuliani@usp.br ) Lena V.S. Monteiro (UNICAMP, lena@ige.unicamp.br ) José Maria Azevedo Sobrinho (IG/SMA, zemaria@igeologico.sp.gov.br ) Francisco Moschini (Prefeitura de Salto, faleconosco@salto.sp.gov.br )
(*)
Consulte as Instruções aos Autores:
https://sigep.eco.br/InstrucoesAutores.htm
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5. TIPOLOGIA DO SÍTIO
(marque com X
os tipos e com XX o tipo mais característico do sítio):
Observação: [ ] Inclui vestígios arqueológicos - [ X ] Interesse Histórico/Cultural |
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6.
LOCALIZAÇÃO |
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7. JUSTIFICATIVAS (*): Os pavimentos estriados em contato erosivo com diamictitos e associados a ritmitos do Subgrupo Itararé constituem novas evidências glaciais neopaleozóicas na borda leste da Bacia do Paraná. As estrias são evidências do avanço de massas de gelo provenientes da África do Sul e a formação de diamictitos devido ao recuo destas massas de gelo. O pavimento estriado constitui, atualmente, junto com aqueles associados à rocha moutonnée que aflora também em Salto, descrita por Almeida (1948) e que posteriormente se tornou o Parque Rocha Moutonnée (Rocha-Campos, 2002), os únicos afloramentos preservados sobre o embasamento granítico na borda leste da Bacia do Paraná. No contexto local a associação do pavimento estriado com diamictitos e ritmitos possibilita estudos paleoambientais e paleodeposicionais de interesse científico, mostrando a variedade de condições associadas à deposição dos sedimentos do Subgrupo Itararé.. A preservação deste sítio geológico busca preservar registros valiosos da glaciação que afetou o supercontinente Gondwana durante o Neopaleozóico (EYLES et al., 1969; FRAKES & CROWEL, 1969). (*)para a inclusão como PATRIMÔNIO MUNDIAL DA HUMANIDADE |
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8. BREVE DESCRIÇÃO DO SÍTIO(*): A sudoeste da cidade de Salto (SP) há presença de um pavimento estriado métrico neopaleozóicos que se desenvolveu sobre o granito de Itu As estrias correspondem a sulcos subparalelos que exibem espaçamento milimétrico. Possuem direção NW-SE e os indicadores cinemáticos associados indicam sentido de transporte de massas de gelo de SE para NW, semelhante ao constatado na rocha moutonnée localizada também próximo à cidade de Salto e que hoje faz parte do Parque Rocha Moutonnée. O afloramento está rodeado parcialmente por um pequeno lago, tendo este sido formado pelo empoçamento de água em antiga cava abandonada de extração de argila. O pavimento estriado está em contato com um pacote de diamictitos do Subgrupo Itararé. O acesso até o local é feito primeiro através da Rodovia do Açúcar e, posteriormente, utilizando estradas secundárias.
Pavimento estriado sobre embasamento granítico
Detalhe do pavimento estriado sobre o embasamento granítico
Detalhe de estrias sobre pavimento granítico
Contato do embasamento granítico com diamictitos do Subgrupo Itararé. (*)anexar ao e-mail até 2 fotos significativas do sítio e, se disponíveis, links ou até capítulo de tese ou de artigo do proponente sobre o sítio |
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9. VULNERABILIDADE DO SÍTIO A ATIVIDADES DE MINERAÇÃO OU DEGRADAÇÃO AMBIENTAL*: Atualmente o maior risco reside em que a antiga cava de extração de argila onde está localizado o pavimento estriado e diamictitos associados virem uma zona de aterro como aconteceu com antiga cava de extração de argila vizinha que foi totalmente aterrada. (*)Caso o sítio esteja sob riscos iminentes ou já existentes de depredação ou de destruição natural, informe sucintamente quais são e as causas |
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10. SITUAÇÃO ATUAL DE CONSERVAÇÃO E ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELA PROTEÇÃO: Não existem medidas de proteção do sítio. Entretanto, serão iniciados trámites junto a Prefeitura de Salto para estudar a possibilidades do pavimento estriado e diamictito associado se tornarem um monumento geológico. |
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11. BIBLIOGRAFIA REFERENTE AO
SÍTIO PROPOSTO(*): ALMEIDA, F.F.M. de. A ‘roche moutonnée” de Salto, Estado de São Paulo. Geol. Metal. n.5, p.112-118, 1948. EYLES, C.H., EYLES, N., FRANÇA, A.B. Glaciation and tectonics in an active intracratonic basin: the Paleozoic Itararé Group, Paraná Basin, Brazil. SedimentologyI, v.40, p.1-25, 1993. FRAKES, L.A. & CROWELL, J.C. Late Paleozoic glaciation: I, South America. Bull. Geolo. Soc. Amer., v.80, p.1007-1042, 1969. PÉREZ-AGUILAR, A., PETRI, S., HYPÓLITO, R. EZAKI, S., SOUZA, P.A., JULIANI, C., MONTEIRO, L.V.S., MOSCHINI, F. Superfícies estriadas no embasamento granítico e vestígio de pavimento de clastos neopaleozóicos na região de Salto, SP. Rev. Esc. Minas (submetido). PETRI, S., PIRES, F.A. O Suabgrupo Itararé (Permocarbonífero) na região do médio Tietê, Estado de São Paulo. Rev. Inst. Geol., v.22, p.301-310, 1992. PETRI, S., SOUZA, P.A. Síntese dos conhecimentos e novas concepções sobre a bioestratigrafia do Subgrupo Itararé, Bacia do Paraná, Brasil. Rev. Inst. Geol., v.14,n.2, p.7-18, 1993. ROCHA-CAMPOS, A.C. Rocha moutonnée de Salto, SP. In: SCHOBBENHAUSS, C., CAMPOS, D.A., QUEIROZ, E.T. & BERBERT-BORN, M. (eds) Sítios geológicos e paleontológicos do Brasil. 1ª ed. Brasília, DNPM/CPRM, Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos (SIGEP), Brasília, v.1, p.155-159, 2002. SOUZA, P.A. Late Carboniferous palynostratigraphy of the Itararé Subgroup, northeastern Paraná Basin, Brazil. Rev. Palaeob. Palynol., v. 138, p.9-29, 2006. SOUZA, P.A., MARQUES-TOIGO, M. An overview on the palynostratigraphy of the Upper Paleozoic strata of the Brazilian Paraná Basin. Rev. Mus. Arg. Cienc. Natur., nueva serie, v.5, p.205-214, 2003. (*)assinalar em destaque trabalhos dos candidatos a autor e co-autor |
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12. FOTO E SINOPSE DO CURRICULUM VITAE DO(S) CANDIDATO(S) A AUTOR(ES)(*): Annabel Pérez-Aguilar é graduada em Geóloga (1991 USP), com Doutorado em Mineralogia e Petrologia (2001 - USP). Desde 2004 é pesquisadora do Instituto Geológico, Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Tem experiência na área de Geociências, atuando principalmente nos seguintes temas: mapeamento geológica, petrologia metamórfica, seqüências vulcano-sedimentares, interação fluido-rocha e isótopos estáveis. Setembrino Petri é graduado em História Natural (1944- USP) com Doutorado em História Natural (1948 – USP). Atualmente é Professor Titular do Quadro Permissionário do Instituto de Geociências da USP. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geologia. Atuando principalmente nos seguintes temas: Bacia do Paraná e Estratigrafia de rochas sedimentares. Raphael Hypolito é graduado em Química (1965 – USP) com Doutorado em Geociências (1972 – USP). Atualmente é Professor Titular Professor Titular do Quadro Permissionário do Instituto de Geociências da USP. Tem experiência na área de Geoquímica Ambiental e Hidrogeoquímica, atuando principalmente nos seguintes temas: detecção, quantificação e disponibilidade de poluentes em sistemas água/rochas/solos/sedimentos e recuperação de rejeitos. Sibele Ezaki é graduada em Geografia (1995 – USP) e Geologia (2001 - USP), com Mestrado em Recursos Minerais e Hidrogeologia (2004 - USP). Desde 2004 é pesquisadora do Instituto Geológico, Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Hidrogeologia e Geoquímica, atuando principalmente nos seguintes temas: metais pesados, aterro sanitario, solo, hidrogeoquímica. Paulo Alves de Souza é graduado em Geologia (1991 - USP), com Doutorado em Paleontologia e Bioestratigrafia (2000 – USP). Entre 1992 e 2002 foi pesquisador científico do Instituto Geológico, Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Desde 2002 é professor adjunto do Instituto de Geociências da UFRGS. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Palinologia e Paleontologia Estratigráfica, Bacia do Paraná (Carbonífero e Permiano) e Bacia de Pelotas (Cretáceo ao Quaternário). Caetano Juliani é graduado em Geologia (1980 – UNESP) com Doutorado em Mineralogia e Petrologia (1993 – USP). Atualmente é professor associado da do Instituto de Geociências da USP. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Petrologia, Metalogênese e Evolução Crustal, atuando principalmente nos seguintes temas: Grupo Serra do Itaberaba, Tapajós, alteração hidrotermal, metamorfismo, geotermobarometria, depósitos auríferos epitermais, do tipo pórfiro vulcano-exalativos. Lena V.S. Monteiro é graduada em Geologia (1993 – USP) com Doutorado em Recursos Minerais (2002 - USP) e pós-doutorado em Evolução Crustal e Metalogênese (2006 - UNICAP). Atualmente é Professora Assistente Doutora (MS-3) do Instituto de Geociências da UNICAMP. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Metalogênese, Geoquímica Isotópica, Isótopos Estáveis, Petrografia e Petrogênese, atuando principalmente nos seguintes temas: depósitos de óxido de ferro-cobre-ouro, depósitos auríferos e de metais base e alteração hidrotermal. José Maria Azevedo Sobrinho é graduado em Geologia (1986 - USP), com mestrado em Mineralogia e Petrologia (1995 - USP). Atualmente é Pesquisador Científico do Instituto Geológico, Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Petrologia e Mineralogia, atuando principalmente nos seguintes temas: mapeamento geológico, charnockito e granulitos. Francisco Antônio Moschini é Licenciado em Ciências Físicas e Biológicas e Pedagogia. É Professor aposentado do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual. Atualmente é Membro do Comitê das Bacias Hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, do Comitê das Bacias Hidrográficas dos rios Sorocaba e Médio Tietê, do Conselho Gestor das APAs Cabreúva, Cajamar e Jundiaí e do Conselho Municipal do Meio Ambiente da Cidade de Salto. (*)Sinopse do(s) currículo(s) do(s) candidato(s) a autor(es) que efetivamente participaram das pesquisas. Cada "minicurrículo" deverá ter no máximo 120 palavras e ser acompanhado de fotografia pequena tipo 3x4. Constituirá apêndice do artigo se a candidatura for aprovada e o artigo aceito para publicação. |
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RESERVADO À SIGEP: |
COMENTÁRIOS,
CRÍTICAS E SUGESTÕES DA SIGEP
E DA COMUNIDADE GEOCIENTÍFICA
E RÉPLICAS DO PROPONENTE
De:
Manfredo Winge [mailto:mwinge@terra.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 15 de agosto de 2008 13:52
Para: Annabel Pérez-Aguilar (annabelp@igeologico.sp.gov.br)
Cc: Caetano Juliani (cjuliani@usp.br); Francisco Moschini (faleconosco@salto.sp.gov.br);
José Maria de Azevedo Sobrinho (zemaria@igeologico.sp.gov.br); Lena V. S.
Monteiro (lena@ige.unicamp.br); Paulo Alves de Souza (paulo.alves.souza@ufrgs.br);
Raphael Hypolito (raphael.hypolito@br2001.com.br); Setembrino Petri (spetri@usp.br);
Sibele Ezaki (sibezaki@igeologico.sp.gov.br)
Assunto: RES: Proposta de Sitio Geologico - SERIA ARTIGO COMPLEMENTAR???
Prioridade: Alta
Prezada Profa. Annabel,
agradecemos o envio da proposta de novo sítio com compromisso de descrição.
Cabe, entretanto, a seguinte pergunta: - esta proposta (Pavimento estriado Guaraú, SP) não seria um complemento de feições e rochas glaciogênicas do Sítio 021 (ver abaixo) descrito pelo Prof. Rocha Campos??
Tem sido analisada, mas ainda não foi decidida pela SIGEP, a implantação de “artigos complementares” e de “comments & replies” referentes a sítios já publicados pela SIGEP. Parece-me que esta proposta de vocês corresponde a proposta de um artigo complementar ao de descrição do sítio SIGEP 021. Estou certo?
Aguardamos resposta antes de publicar a proposta na Internet.
Saudações geológicas
Manfredo
P/ corpo editorial
Manfredo Winge
Representante da SBGeo na SIGEP
Ver artigo já publicado na Internet e em Livro:
Rocha Moutonnée de Salto, SP -
Típico registro de abrasão glacial do Neopaleozóico
Antônio Carlos de
Rocha-Campos - pg 155
[Sítio021:
Versão original em html -
Versão final em PDF]
De: annabelp@igeologico.sp.gov.br [mailto:annabelp@igeologico.sp.gov.br]
Enviada em: sexta-feira, 15 de agosto de 2008 16:56
Para: Manfredo Winge
Assunto: Re: RES: Proposta de Sitio Geologico - SERIA ARTIGO COMPLEMENTAR???
Prezado Manfredo,
A proposta Pavimento Estriado Guaraú é um afloramento diferente daquele onde
está localizado o SITIO 21 e que já foi descrito pelo Prof. Rocha-Campos e do
qual possuimos cópia. Este novo pavimento estriado está sendo descrito pela
primeira vez em artigo submetido à REVISTA REM por PÉREZ-AGUILAR e
colaboradores, conforme bibliografia anexa na proposta. Para você apreciar a sua
localização estou enviando, em anexo, mapa com localização, tanto do Sitio 21
(Parque Rocha Moutonnée) como do pavimento estriado proposto que fica perto da
Cerámica Guarú. O pavimento estriado proposto é também diferente daquele
descrito por AMARAL (AMARAL, S.E. do. Nova ocorrência de rocha moutonné em
Salto, SP. Bol. Soc. Brasil. Geol., v.14,n.1 2, p.71-82, 1965), mas que hoje não
se sabe que fim levou, tendo sido provavelmente aterrado.
Grata pela atenção, Annabel
LOCALIZAÇÃO DO PAVIMENTO ESTRIADO GUARAÚ
Figura 1 – Esquema mostrando onde estão localizadas as (1) superfícies estriadas e (2) Parque Rocha Moutonnée. Partes cinza representam as áreas urbanas de Salto e Itu.
De: Manfredo Winge [mailto:mwinge@terra.com.br]
Enviada em: sábado, 16 de agosto de 2008 14:32
Cc: Annabel Pérez-Aguilar (annabelp@igeologico.sp.gov.br)
Assunto: ENC: RES: Proposta de Sitio Geologico - SERIA ARTIGO COMPLEMENTAR???
Prezados colegas da SIGEP,
pelo mapa enviado (ver anexo), a distância entre os
afloramentos do sítio 21 e este proposto é de cerca de 1,5km (< 1' lat ou long);
o contexto geológico é o mesmo com feições e rochas associadas à mesma
glaciação.
Assim, em vista dessa situação e de outras já tratadas por nós na SIGEP, bem
como muitas que poderão vir a se apresentar, é de se pensar se afloramentos
próximos, com mesma tipologia e mesmo contexto geológico e/ou paelobiológico,
não devam ser descritos como "satélites" de um afloramento principal que nomeia
o sítio, conforme já sugerido para situação similar pelo colega William (email
anexo). Desta forma, no caso do sítio já ter sido descrito com um artigo
científico (parece ser este o caso), novas propostas com afloramentos satélites
poderiam ser descritas pelos novos autores como um artigo complementar ao do
Sítio.
Se isto for aprovado pela Comissão, deveremos pensar em um formato de artigo
que diferencie o artigo científico, com o qual se cadastrou originalmente o
sítio, desses artigos complementares que deverão ter, também, indicação
conspícua sobre essa complementariedade no seu título.
Vista a importância da decisão, seria interessante a manifestação de todas as
instituições representadas na SIGEP a serem colimadas e avaliadas pelo colega
Schobbenhaus, presidente da comissão (ele se encontra atualmente na Noruega
participando do International Geological Conference).
Saudações
Manfredo
Manfredo Winge
Representante da SBGeo
De: fernande [mailto:fernande@acd.ufrj.br]
Enviada em: quarta-feira, 20 de agosto de 2008 07:33
Assunto: Re: ENC: Proposta do sitio Pavimento Estriado Guarau
Prezados colegas,
a discussão é deveras interessante e vem levantar um
problema que já debatemos anteriormente. O Manfredo deve lembrar inclusive da
recente consulta da Profa. Vera Medina da Fonseca, do Museu Nacional, a respeito
de duas localidades próximas no Piauí, mas pertencentes a unidades
estratigráficas diferentes e características paleontológicas próprias, apesar de
idades semelhantes e grande proximidade. Creio que o correto seria, nesses
casos, a caracterização de cada sítio em separado. Concordo, assim, com a
exposição da Annabel, mas gostaria de saber a opinião de outros colegas.
Atenciosamente,
Antonio Carlos S. Fernandes (Representante da SBP na SIGEP)
De:
Celia Regina de Gouveia Souza [mailto:celiagouveia@gmail.com]
Enviada em: quarta-feira, 20 de agosto de 2008 11:31
Assunto: Re: ENC: Proposta do sitio Pavimento Estriado Guarau
Oi! Colegas da SIGEP,
Também concordo com as colocações da Annabel.
E, assim como o Antonio Carlos, acho que cada um deve ser escrito como um sitio,
principalemnte para os casos como esse, de raridade e singularidade do sítio.
Mas acho tb. que seria interessante fazer uma menção aos outros sítios
semelhantes (não sei se esse seria o entendimento do sítios "satélite" referido
pelo William).
Celia
ABEQUA
De:
Carlos Schobbenhaus [mailto:schobben@df.cprm.gov.br]
Enviada em: segunda-feira, 25 de agosto de 2008 19:22
Cc: Annabel Pérez-Aguilar
Assunto: Re: Proposta do sitio Pavimento Estriado Guarau
Prezados
colegas da SIGEP e autores da proposta,
A proposta Pavimento Estriado Guarau, da mesma forma que o Parque Roche
Moutonnée de Salto, SP, representam geossítios pontuais de uma mesma tipologia.
Se os dois sítios tivessem sido propostos na mesma época, certamente teriam sido
tratados como sítios relacionados entre si, ou seja, provavelmente teriam sido
tratados como um único sítio e não faria sentido tratá-los como sítios
separados.
Atualmente, apesar de próximos e possuirem a mesma tipologia, devem ser
tratadas, a meu ver, de forma separada. O Parque Roche Moutonnée já é uma área
protegida por lei e para o sítio Guarau os autores da proposta propõem, por
sua importância para a memória geológica, que medidas de proteção sejam
adotadas. O sítio Guarau, além de possuir exposições com pavimentos estriados
tal como o Parque Roche Moutonnée, contém adicionalmente exposições de
sedimentos de origem glacial, diferenciando-se portanto deste nesse aspecto.
Ambos se caracterizam pela raridade de suas ocorrências.
Nesse contexto, talvez valha a pena fazer um paralelo com a proposta Lajedo do Pai Mateus, PB, cuja tipologia principal é geomorfológica representada por centenas de matacões de granitóides com diferentes graus de arredondamento, de distribuição monótona, criando o chamado "mar de bolas". Trata-se de um sítio isolado, mas que no seu contexto é formado por um conjunto de sítios pontuais tipologicamente relacionados. Tratando-se de uma geoforma muito comum na região, não faria sentido dividi-lo em diversos sítios isolados, nem faria sentido apresentar uma proposta de um sítio isolado em área próxima com as mesmas características, a não ser que uma justificativa importante seja apresentada.
Em resumo, aprovo a proposta
Pavimento Estriado Guarau por seu caráter especial e pela raridade de sua
ocorrência, carecendo de medidas para sua preservação para a memória geológica.
Por outro lado, também aprovo a pleiade de autores que se propõe a
descrevê-lo.
Com relação, à situação levantada pela Prof. Vera Maria do Museu Nacional, referindo-se a duas exposições fossilíferas próximas entre si na Bacia do Parnaíba, sob meu ponto de vista, ambas devem ser tratadas como um mesmo sítio, dentro da definição proposta para um sítio isolado. Um sítio isolado pode ser representado por um sítio pontual ou pode constituir um pequeno grupo de sítios pontuais e cuja área de exposição pode estender-se por diversos km2. Como no caso da Bacia do Parnaíba se trata de campos de especialidades diferentes dentro da área de paleontologia, a dificuldade maior talvez resida em reunir as duas equipes em uma única proposta. De todo modo, deveria-se evitar a superposição de propostas de sítios em uma mesma área ou áreas próximas, mesmo que sejam de tipologias diferentes, a não ser que argumentos importantes sejam apresentados para o referendo desta Comissão. O importante nesses casos seria envolver autores de diferentes especialidades na mesma proposta de sítio.
SDS,
Carlos Schobbenhaus
Representante da CPRM na SIGEP
De:
Manfredo Winge [mailto:mwinge@terra.com.br]
Enviada em: terça-feira, 26 de agosto de 2008 10:09
Assunto: RES: Proposta do sitio Pavimento Estriado Guarau
Prezados Carlos e demais colegas da SIGEP,
neste caso do pavimento estriado versus rocha moutonnée. os dois afloramentos não são só de mesma tipologia; eles são ligados ao mesmo processo genético e estão muito próximos.
Não seria o caso de a SIGEP instituir a opção de “artigos complementares” para afloramentos “satélites” do MESMO SÍTIO ?? tenho a convicção de que muitos casos semelhantes virão a ocorrer.
Manfredo
Representante da SBGeo
De:
Manfredo Winge [mailto:mwinge@terra.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 29 de agosto de 2008 10:43
Cc: Annabel Pérez-Aguilar (anaperez99@hotmail.com); Annabel Pérez-Aguilar
(annabelp@igeologico.sp.gov.br); Caetano Juliani (cjuliani@usp.br); Francisco
Moschini (faleconosco@salto.sp.gov.br); José Maria de Azevedo Sobrinho (zemaria@igeologico.sp.gov.br);
Lena V. S. Monteiro (lena@ige.unicamp.br); Paulo Alves de Souza (paulo.alves.souza@ufrgs.br);
Raphael Hypolito (raphael.hypolito@br2001.com.br); Setembrino Petri (spetri@usp.br);
Sibele Ezaki (sibezaki@igeologico.sp.gov.br)
Assunto: ENC: Proposta do sitio Pavimento Estriado Guarau
Prioridade: Alta
Prezados colegas da SIGEP,
como representante da SBGeo, sou favorável à descrição dos afloramentos desta proposta por sua importância, já reconhecida em afloramentos vizinhos cogenéticos do sítio 021 (ver abaixo), e pela equipe qualificada de candidatos a autores.
Entretanto, persiste a questão colocada no e-mail abaixo: afloramentos geneticamente correlacionados e próximos como estes, “satélites” de um principal já cadastrado, podem constituir sítios diferentes ou um só sítio segundo os objetivos da SIGEP ??
Vejo, no momento, duas possibilidades para solucionar tais casos:
1- as ocorrências desta nova proposta seriam abordadas em um artigo complementar ao do sítio já descrito do Parque da Rocha Moutonnée. O padrão/formato de tais artigos “complementares” teria de ser definido, mas em princípio seria análogo ao implantado para os sítios cadastrados;
2- instituirmos um novo conceito de “distrito” ou “província” de sítios próximos E correlatos/cogenéticos: cada ocorrência relevante dessas seria considerada e descrita como um sítio separado mas agrupado em um conjunto maior, distrito ou província(?) que seria relatado de forma breve e regional em um artigo de apresentação desse conjunto pelos autores principais dos sítios cogenéticos e/ou pelos editores da SIGEP
Ver:
1)
PAVIMENTO ESTRIADO GUARAÚ, SP
2) Rocha Moutonnée de Salto, SP
Típico registro de abrasão glacial do Neopaleozóico
Antônio Carlos de Rocha-Campos - pg 155
[Sítio021:
Versão original em html -
Versão final em PDF]
Manfredo
c/c proponentes
Manfredo
Winge
Representante da SBGeo na SIGEP
De:
fernande [mailto:fernande@acd.ufrj.br]
Enviada em: sábado, 30 de agosto de 2008 09:38
Cc: Annabel Pérez -Aguilar; Annabel Pérez -Aguilar; Caetano Juliani;
Francisco Moschini; José Maria de Azev edo Sobrinho; Lena V. S. Monteiro; Paulo
Alves de Souza; Raphael Hypolito; Setembrino Petri; Sibele Ezaki; joao.coimbra@ufrgs.br
Assunto: Re: ENC: Proposta do sitio Pavimento Estriado Guarau
Prezados colegas,
De:
Carlos Schobbenhaus [mailto:schobben@df.cprm.gov.br]
Enviada em: segunda-feira, 1 de setembro de 2008 08:52
Assunto: Re: Proposta do sitio Pavimento Estriado Guarau
Prezado Manfredo,
Sugiro que
seja descrito como sítio específico, mas com o seguinte título:
"Rocha
Moutonnée de Salto (II):
Pavimento Estriado de Guaraú, SP"
Como é uma caso especial, que certamente não vai repetir-se tão cedo, sugiro que
não sejam criados complementos, satélites, provincias, etc., até definirmos o
que entendemos por sítios isolados ou grupamentos de sítios. Para não complicar
a questão neste momento, prefiro que este caso seja tratado como sítio isolado,
mas com a indicação dada no título acima.
Acho que você colocou bem a questão: "afloramentos geneticamente correlacionados
e próximos como estes, "satélites" de um principal já cadastrado, podem
constituir sítios diferentes ou um só sítio segundo os objetivos da SIGEP ??"
Eu perguntaria: qual é a distância entre dois sítios geneticamente
correlacionados para que um não seja mais considerado como "satélite" do outro?
1 km ? 10 km? 50 km?
Essas questões precisam ser definidas. Quando termina um sítio ou grupamento de
sítios geneticamente relacionados e começa outro?
Abr. Schobbenhaus
De:
Manfredo Winge [mailto:mwinge@terra.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 1 de setembro de 2008 11:12
Assunto: RES: Proposta do sitio Pavimento Estriado Guarau
Prezado Carlos,
certo.. vamos aceitar a proposta como um sítio (ou capítulo dos SÍTIOS GEOLÓGICOS..) a ser descrito, mas com um link no título ao sítio já descrito.
Estas questões referentes aos limites físicos e lógicos de um sítio da SIGEP já foram objeto de várias considerações e sugestões nossas. Cabe lembrar que, em sítios já cadastrados, foram considerados afloramentos cogenéticos distantes de até 8 km como sendo parte do mesmo sítio (ex. gr Sítio Peirópolis e Serra da Galga, Uberaba, MG; Serra do Cadeado, PR; Eolianitos de Flecheiras/Mundaú..). Vários outros apresentam afloramentos ou ocorrências descontínuas distantes 1 a 2 km como Lajedo de Soledade, Apodi, RN. Além disso, em havendo continuidade da mesma feição geológica, geomorfológica, etc.. sítios extensos de dezenas até centena(s) de quilômetros foram catalogados (Campo de Dunas Inativas do Médio Rio São Francisco, BA; Escarpamento Estrutural Furnas, SP/PR; Dunas do Albardão, RS; Monte Roraima, RR; ilhas/arquipélagos oceânicos..).
O fato a destacar neste caso específico é que um mesmo sítio versando sobre feições e rochas relacionadas a um mesmo processo e evento glaciogênico teve afloramentos descritos por um autor e que novas descobertas de afloramentos do mesmo sítio, mas com aspectos particulares (sic) distantes cerca de 1,5 km, são propostos como um novo sítio. A preocupação maior é que situações análogas tendem a se tornar cada vez mais comuns na medida em que se desenvolvem nossos trabalhos de catalogação de “novos” sítios.
Abraços
Manfredo
Manfredo
Winge
Representante da SBGeo na SIGEP
De:
Annabel Perez Aguilar [mailto:anaperez99@hotmail.com]
Enviada em: segunda-feira, 1 de setembro de 2008 09:29
Assunto: RE: ENC: Proposta do sitio Pavimento Estriado Guarau
Prezados Manfredo e colegas da SIGEP
Parece-nos que cabe perfeitamente, na região de Salto – Itu, o conceito de uma “Província ou Distrito” que abrangeria, ao nosso entender, os sítios 21 (Parque Rocha Moutonnée), 62 (Varvitos de Itu) e o sito proposto (Pavimento Estriado Guaraú), considerando que: 1) foram propostos em épocas diferentes; 2) que os dois primeiros já possuem uma proposta de gestão instituída; 3) não há uma continuidade do meio físico entre eles, ou seja, que apesar da sua relativa proximidade, estão separados por rodovias, estradas secundárias, áreas urbanas e diversas cerâmicas; 4) cada um deles é singular quanto às feições destacadas relativas ao evento glacial Neopaleozóico; 5) conceder o status de “Província ou Distrito” a estas três ocorrências promoveria a divulgação da história geológica do região.
Parece-nos, também, que um artigo de síntese da região deveria ser elaborado pelos autores participantes que submeteram os diferentes sítios geológicos.
Gratos pela atenção, Annabel e colaboradores.
De:
william sallun filho [mailto:wsallun@gmail.com]
Enviada em: segunda-feira, 1 de setembro de 2008 13:18
Assunto: Re: Proposta do sitio Pavimento Estriado Guarau
Acho pertinente e sou FAVORÁVEL a proposição do sítio.
E gostei da idéia do Manfredo dos sítios "satélite", "distritos", ou ´"sítios de
referência" (não sei como serão chamados) ficarem vinculados ao "sítio-tipo" ou
"sítio principal".
Talvez nas novas proposições isto poderia constar na ficha, indicando se a
proposta é um sítio "satélite" de um principal ou se é um sítio independente de
qualquer outro.
Acredito, como o Schobbenhaus colocou, que isto não será comum, mas apesar
disso, deverá acontecer outras vezes, assim poderíamos estabelecer uma
nomenclatura e critérios para casos assim.
De: ricardolatge@petrobras.com.br [mailto:ricardolatge@petrobras.com.br]
Enviada em: terça-feira, 2 de setembro de 2008 09:47
Assunto: Re: Proposta do sitio Pavimento Estriado Guarau
Companheiros
A particularidade do sítio e a adequada descrição
justificam a inclusão na SIGEP.
Sobre as discussões surgidas, creio que o desenrolar das investigações
estimulada pela existência da Comissão irão naturalmente conduzir a adotarmos o
conceito de "distrito" ou "província" de sítios correlatos e/ou cogenéticos,
próximos, como sugerido pelo Manfredo. Mas a própria controvérsia em relação a
oportunidade desta integração já é uma boa indicação de que o sítio em questão
não estabeleceu o devido consenso para inaugurar esta solução.
Saudações
Ricardo
Representante da Petrobras na SIGEP
De: acrcampo@usp.br [mailto:acrcampo@usp.br] Enviada em:
quinta-feira, 4 de setembro de 2008 11:23
Para: mwinge@terra.com.br
Assunto: Re: Enc: ENC: Proposta do sitio Pavimento Estriado Guarau
Prezado Manfredo:
Agradeço-lhe o envio da mensagem.
O "pavimento" descrito está bem preservado e parece conter muitas feiçoes de
erosão glacial de micro e macro escalas.
É, portanto, merecedor de proteção. Aguardo, pois,com interesse, a publicação do
artigo em que os proponentes decrevem o afloramento Quanto a ser considerado um
sítio à parte da rocha moutonnée, acho discutível.Em resumo publicado nos Anais
da Academia Brasileira de Ciências (Viviani, J.B. e Rocha-Campos, A.C.,
2002,p.549-550)faço menção a várias outras ocorrências de feições de erosão
glacial sobre o granito, exibindo estrias e morfologias de roche moutonnéé e
whale back, encontradas emergindo dentro do rio Tietê ou às margens deste, a
distâncias variáveis, de até centenas de m da moutonnée original.
Redescobri também o afloramento descrito por Amaral (1965), que, diferentmente
do afirmado pelos proponentes, não foi destruido.
Com base nessas e outras feições, propus reconhecer na região de Salto un
exemplo de "paisagem glacial erosiva" exumada, a exemplo do que ocorre na
glaciação pleistocênica e recente.
O afloramento recém-descoberto é mais um componente desse quadro geral.
Em vária oportunidades, sugeri a autoridades municipais de Salto a integração
dessses elementos em torno da moutonnée, a fim de agregar-lhe valor, do ponto de
vista do seu potencial como atração geoturística, além de medidas de proteção
dos afloramentos.
Em resumo, portanto, creio que a idéia de sítios satélites possa ser uma
solução. Note que a moutonnée do parque, além de sua importância geológica, tem
relevância em termos de história da Geologia do Brasil (glaciação do Gondwana) .
Uma curiosidade: além de evidências de erosão glacial (abrasão) há feições
indicativas de ação erosiva da água sobre o granito da rocha moutonnée.
Somente para maior correção histórica, noto que os proponentes deixam de citar
contribuições de autores nacionais à reconstituição da história geológica da
glaciação neopaleozóica da Bacia do Paraná. Dentre estes, cito Leinz,1937,
Rocha-Campos,1969,Santos et al., 1996).
Retribuo-lhe as saudações,
RC
De:
Annabel Perez Aguilar [mailto:anaperez99@hotmail.com]
Enviada em: quinta-feira, 4 de setembro de 2008 13:23
Assunto: RE: RES: Enc: ENC: Proposta do sitio Pavimento Estriado Guarau
Prezados Manfredo, colegas da SIGEP e Prof. Rocha-Campos
Agradecemos muito o reenvio do e-mail do Prof. Rocha-Campos elucidando questões relativas às feições glaciais presentes na borda leste da Bacia do Paraná e que em muito melhorarão o artigo a ser submetido à SIGEP.
Será consultada a bibliografia por ele citada - Viviani, J.B. e Rocha-Campos, A.C., 2002,p.549-550. Quanto às outras bibliografias, foram consultadas e serão citadas no artigo completo. Não foram incluídas na proposta, uma vez que nela foram basicamente inseridas algumas bibliografias dos autores proponentes, demonstrando possuírem trabalhos desenvolvidos na região, conforme requisito da SIGEP.
Quanto à redescoberta do afloramento descrito por Amaral (1965) pelo Prof. Rocha-Campos, isto infelizmente ainda não foi registrado.
A ideia do Prof. Rocha-Campos propor um macro-sítio "paisagem glacial erosiva" na região de Salto é extremamente pertinente. Poderia constituir uma “Provícnia ou distrito” conforme proposto por você durante as discussões levantadas relativas ao Pavimento Estriado Guaraú. Entretanto é uma questão que cabe a todos vocês, como membros da SIGEP, resolverem. Também voltamos a salientar, como o fizemos durante as discussões que tivemos, a importância geológica, histórica e cultural da Rocha Moutonné de Salto. Sem dúvida os esforços do Prof. Rocha-Campos tem sido enormes buscando difundir e preservar a memória geológica da glaciação Paleozóica, não só na região de Salto como também de Itu.
Atenciosamente, Annabel e colaboradores
AVALIAÇÃO FINAL DE PROPOSTA
DE DESCRIÇÃO DE SÍTIO GEOLÓGICO - PALEOBIOLÓGICO
Nome do Sítio:
Pavimento estriado Guaraú, SPConsiderando os pareceres, comentários e réplicas constantes na página da proposta, as instituições membros da SIGEP, assim se pronunciam, através de seus representantes, quanto à proposta em epígrafe
INSTITUIÇÃO | PARECER Favorável Não favorável Abstenção Restrições/Exigências Não se pronunciou[Em banco] |
Academia Brasileira de Ciências – ABC | |
Associação Brasileira de Estudos do Quaternário – ABEQUA | Favorável |
Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM | |
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE | |
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis– IBAMA | |
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN | |
Petróleo Brasileiro SA - Petrobras | Favorável |
Serviço Geológico do Brasil – CPRM | Favorável |
Sociedade Brasileira de Espeleologia – SBE | Favorável |
Sociedade Brasileira de Geologia – SBGeo | Abstenção |
Sociedade Brasileira de Paleontologia – SBP | Favorável |