termoclastia
Processo de fraturamento ou quebramento na forma placas superficiais de alguns centímetros a decímetro de espessura em afloramentos de rochas cristalinas e compactas em consequência de variações térmicas na superfície da rocha fresca ao ser exposta, alternadamente, às altas temperaturas da insolação de dia e às baixas temperaturas noturnas.
O aquecimento superficial forte, devido à
insolação que propicia a dilatação dos minerais, sucedido, dia após dia, pelo
forte resfriamento noturno, que propicia a contração dos minerais anteriormente
expandidos, leva à ruptura da rocha em "lascas" superficiais cuja profundidade
(nível de stress máximo) depende, basicamente, do tipo de rocha
(com suas propriedades termocondutoras) e das variações térmicas climáticas.
Este processo é bem característico em climas áridos e semi-áridos, onde as
variações térmicas diurnas e noturnas são muito contrastantes.
Já em climas mais úmidos, a entrada de orvalho noturno e de chuva nas fraturas
termoclásticas e outras permite a instalação de musgo e líquens que atacam a
rocha e potencializam os processos de intemperismo e erosão. Grandes monolitos,
às vezes com morfologia tipo pães de açúcar, mostram claramente essas fraturas
superficiais.
[Autor: Winge,M.] - Em:24/1/2018
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