A segregação ou diferenciação metamórfica é um processo comum na formação de gnaisses granitóides, dando origem ao bandamento gnáissico ("gnaissosidade"), mas ocorre também em diversas outras rochas metamórficas de graus variados desde baixos a mais altos (calciofilitos, xistos, eclogitos, anfibolitos, etc...). 
Durante o metamorfismo com pressão dirigida, desenvolvem-se planos paralelos de maior mobilidade, de ruptura estrutural  e com maior percolação de fluidos entre fatias milimétricas a centimétricas da rocha mais preservada; acima de determinadas condições termodinâmicas e de pressão de fluidos, constituintes minerais mais suscetíveis à dissolução por pressão, como o quartzo e carbonatos, são dissolvidos nos pontos de maior tensão e recristalizados em zonas, bandas, "linhas" ou faixas menos tensionadas como bandas paralelas, como rods ou nas zonas de charneiras de dobras para onde "escoam" molécula a molécula; minerais mais resistentes, geralmente mais máficos, antigos ou neoformados, ficam assim segregados destes mais félsicos em bandas mais escuras. 
As bandas gnáissicas indicam, normalmente, um processo metamórfico de grau alto. Se foi atingida a temperatura de fusão da fase félsica (bandas claras mais graníticas) ela passa a ficar pastosa; enquanto mantidas as bandas paralelas, planas ou dobradas, tem-se um migmatito do tipo epibolito de Jung &Roques. Se a rocha bandada ficar mais dútil ainda devido a temperatura mais elevada o conjunto de bandas pode se deformar muito com dobras caprichosas das bandas félsicas que podem se acumular em bolsões granitóides e envolver fragmentos da fase mais máfica, escura e mais rígida assemelhando-se a uma brecha plutônica; é a fácies agmatito de Jung &Roques. Se as fases começam a se misturar ficando só vestígios de estruturas metamórficas antigas, a fácies passa a ser um granitóide por fusão parcial (anatexia) ou anatexito,

Autor: Winge,M.]  - 24/1/2018
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