ablação eólica
[Sin.deflação
eólica;
erosão eólica]
Erosão pelo vento com a retirada superficial de fragmentos mais finos.
Processo geológico de desbaste pelo vento de terrenos com sedimentos soltos,
como campos de dunas, com uma taxa de remoção maior do que à de deposição ou
redeposição, afetando preferencialmente as partículas menores e menos densas.
A deflação eólica ocorre frequentemente em regiões de
campos de dunas com a retirada preferencial de material superficial
mais fino (areia,
silte), permanecendo, muitas vezes, uma camada de pedregulhos e seixos
atapetando a superfície erodida que depois pode vir a ser sepultada por novas
deposições arenosas ao cessar a ablação eólica naquele ponto.
Pode ocorrer forte corrasão associada à deflação, esculpindo
nas rochas formas ruiniformes e outras feições típicas de
regiões desérticas e outras assoladas por fortes ventos.
Em locais de forte e
constante deflação podem se formar zonas rebaixadas, em meio a regiões
desérticas, e que com as escassas chuvas formam lagos rasos (playa), secos na
maior parte do tempo; lama endurecida ou camadas de sal atapetam, muitas vezes
essas playas.
Em campos de dunas açoitados por tempestades ou por ventos mais fortes, certos
trechos com grãos cimentados, com vegetação protetora, inclusive rasteira, ou
protegidos por obstáculos, podem resistir melhor à ablação eólica, enquanto que
em outros trechos sedimentos são removidos e transportados para locais
distantes.
Este processo afeta preferencialmente as partículas mais finas que transportadas
à distância são depositadas como camadas de argilas originando terras muito
férteis (depósitos de loess).
[Veja Pináculos
calcários em campo de dunas deflacionado]
[Ver
Eolian
Processes no site
Deserts: Geology and
Resources - USGS]
Autor: Winge,M.]
Em 12/01/18
Home page Glossário Geológico